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Guerra Implementos voltará a produzir ainda este ano

A Rodofort adquiriu recentemente a massa falida da Guerra, pelo valor de R$ 90 milhões. Agora, a empresa anuncia que irá retomar a produção da Guerra, que até o final deste ano deverá ter seus novos produtos no mercado.

“Essa aquisição responde a nossa estratégia de expansão no mercado de implementos rodoviários que no momento atual tem forte demanda por produtos. As duas marcas vão atuar de forma complementar no segmento Pesado”, diz Alves Pereira, diretor-geral da Rodofort.

Além da compra de todo o patrimônio da Guerra, pelo valor de R$ 90 milhões ofertados no leilão, a Rodofort vai investir mais R$ 10 milhões para poder iniciar a produção, valor que inclui a manutenção das máquinas, a aquisição de matéria-prima e contratação e treinamento de pessoal. A Guerra deve estrear no mercado ainda este ano distribuindo seus produtos no último trimestre de 2021.

A Guerra deverá ter seus produtos produzidos em linha, mas tendo espaço para customização, como acontece na Rodofort atualmente.

“Nossa engenharia tem capacidade para entregar ao cliente um produto adequado a sua necessidade específica desenvolvido a partir da linha de produtos. Dessa forma conseguimos atender o transportador em sua real necessidade de trabalho”, explica Alves.

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O objetivo do grupo com a aquisição da Guerra é recoloca-la no mercado operando de forma complementar à Rodofort, com sede em Sumaré (SP). A fábrica em Caxias do Sul será responsável pelos produtos Pesados nas linhas basculante, tanque e granel. Já a unidade industrial em Sumaré fabricará os modelos sider, baú, porta-conteiner e florestal, todos também do segmento de Pesados.

A rede de distribuição da Rodofort deverá ser expandida. Atualmente são 18 empresas parceiras mas com a chegada da marca Guerra o objetivo é ampliar a base. A projeção é atingir a marca de 30 representantes, entre distribuidores e pontos de assistência técnica.

As exportações, segundo o executivo da Rodofort, entraram em pauta. Com mais capacidade de produção as duas marcas vão buscar clientes no mercado externo. Os primeiros alvos são os transportadores que operam na Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai.

Renascimento e crescimento gradual

De acordo com Alves, a volta da Guerra ao setor de implementos rodoviários vai ser feita de forma gradual, mesma estratégia adotada com a Rodofort, quando foi adquirida pelo Grupo I.Riedi, em 2018.

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Naquele ano foram produzidos 110 implementos Rodofort. Em 2019 foram 654, e no final de 2020 foram contabilizados 1.350 unidades produzidas no decorrer do ano. Para esse ano, a projeção são 2.100 unidades.

Em 2021, a Guerra deve produzir cerca de 250 implementos quando as atividades industriais forem retomadas.

Na base industrial de Caxias do Sul já estão previstas contratações mas o volume inicial de funcionários ainda não está definido.

“Teremos um processo de produção mais enxuto e eficiente para fazer a fábrica ser bastante competitiva”, garante o executivo.

Ele acredita que em cinco anos poderá ter 1 mil funcionários em Caxias do Sul. Atualmente, a Rodofort emprega 317 pessoas em Sumaré.

“Quando o grupo adquiriu a Rodofort eram somente 12 funcionários”, recorda o executivo.

Rafael Brusque – Blog do Caminhoneiro

Rafael Brusque - Blog do Caminhoneiro

Nascido e criado na margem de uma importante rodovia paranaense, apaixonado por caminhões e por tudo movido a diesel.

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