Superior Tribunal de Justiça autoriza obras de reconstrução da BR-319 no Amazonas
52 quilômetros da BR-319/AM, entre os quilômetros 198 e 250, poderão receber obras de reconstrução do pavimento. A obra foi autorizada pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, neste final de semana.
Essa é a única ligação terrestre entre o Amazonas e Rondônia, permitindo a ligação do estado com o restante do Brasil.
A contratação do projeto e da obra foram assegurados no final do ano passado, pelo Ministério da Infraestrutura, através do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Com a autorização da justiça, as obras devem começar ainda neste ano.
As obras serão feitas no traçado original da rodovia, mantendo a largura da plataforma, com duas pistas e dois acostamentos. Em alguns locais serão construídos recuos para parada com segurança dos veículos.
Segurança ambiental
De acordo com o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, a obra deverá ser feita sendo uma referência em gestão ambiental.
“Vamos fazer da pavimentação da BR-319 um modelo de sustentabilidade e mostrar que é possível fazer pavimentação com sustentabilidade, com governança ambiental. O Amazonas é um dos estados mais preservados do Brasil e vai continuar sendo”, salientou o ministro.
A BR 319 também contará com 20 passagens de fauna aéreas e 12 subterrâneas com cercas direcionadas para garantir a preservação dos animais que cruzam a estrada.
Ainda serão recuperadas áreas degradadas nas adjacências do empreendimento, com mais de mil mudas nativas plantadas. Também foram previstos sistemas de drenagem para preservar a integridade da pista.
Além do lote C, o Ministério da Infraestrutura e do DNIT também atuam na obtenção do licenciamento ambiental para início das obras dos demais 405 quilômetros da rodovia, no Trecho do Meio da BR-319/AM.
Obra antiga
Na década de 1970, a rodovia chegou a ser completamente asfaltada, mas, atualmente, apenas dois trechos estão pavimentados: os primeiros 198 quilômetros e os 164 quilômetros finais.
Rafael Brusque – Blog do Caminhoneiro