JSL anuncia aquisição da FSJ Logística por R$ 108 milhões
A JSL informou hoje a aquisição de mais uma transportadora, a Fazenda São Judas Logística Ltda. (FSJ Logística). A aquisição foi feita por meio da Pronto Express Logística (TPC), que é subsidiária da JSL.
“A Transação está alinhada com a estratégia da JSL de consolidação do setor de logística do Brasil e ampliação do seu portfólio de operações em novos serviços e setores da economia. Com a FSJ Logística, a JSL expande sua operação de transporte rodoviário de cargas fechadas (full truckload) para o varejo e para o e-commerce”, disse a JSL, em comunicado ao mercado.
De acordo com as empresas, a FSJ tem um crescimento médio anual de 133%, e permitirá à JSL o posicionamento mais direto no mercado de logística do varejo.
A JSL irá pagar R$ 125 milhões no total pela empresa, mas R$ 16,4 milhões serão usados para quitar dívidas. O restante, R$ 108,6 milhões, é referente ao valor real da transportadora.
A JSL espera adicionar mais R$ 300 milhões de faturamento anual com a aquisição da FSJ, totalizando cerca de R$ 9,5 bilhões de faturamento anual.
A FSJ Logística foi fundada em 2015 em Itupeva-SP por Emerson Davo, sendo uma empresa que opera no transporte rodoviário de cargas consolidadas (Full Truckload), atendendo clientes do varejo e e-commerce (B2B), por meio de rotas fixas e diárias para diferentes municípios.
A FSJ Logística opera nos modelos asset light e asset heavy e possui uma frota com 4,2 anos de idade média e um valor de mercado estimado de aproximadamente R$ 93 milhões.
A empresa tem 500 funcionários, e continuará sob a gestão de Emerson Davo, com suporte da JSL para o novo ciclo de desenvolvimento da empresa. A empresa manterá operações de forma independente.
A JSL também comunica que o fechamento do negócio ainda precisa de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).
Isso é muito ruim para o setor, tanto pra empresas concorrentes como para os profissionais da direção. Monopólio nunca foi bom pra ninguém.
Monopólio nunca foi bom pra ninguém,nem pra empresas concorrentes e nem para os profissionais da direção, monopólio nunca foi bom.