Continental destaca o impacto do arraste lateral na segurança e na vida útil dos pneus de carga
Os pneus usados em veículos de grande porte, como caminhões, são submetidos a cargas e esforços muitos grandes. Devido à essa realidade de uso, se houver a somatória de características anormais de aplicação, pode ocorrer redução da vida útil do componente, que é um dos mais altos custos do segmento de transporte.
Um bom exemplo é o desgaste por arraste, onde o pneu apresenta sinais de escorregamento lateral, podendo ter todas as barras ou blocos da banda de rodagem danificados.
Em casos mais extremos, essa condição pode criar rebarbas laterais, trincas e até mesmo arrancamentos na região dos ombros e das arestas dos sulcos. Pneus montados em carretas durante manobras e pneus montados em veículos que possuem geometria fora de tolerância por conta de falta de alinhamento ou por componentes danificados são, geralmente, os principais causadores dessa condição que acarreta muitos prejuízos. É importante ter em mente que a falta de rodízio, de balanceamento, de alinhamento e a ausência da checagem periódica de pressão agravam ainda mais essa condição de desgaste.
“O condutor também tem um papel relevante no sentido de minimizar o desgaste por arraste, evitando manobras fechadas, como as realizadas em pátios estreitos, reduzindo a velocidade durante o processo, carregando o veículo nos limites estabelecidos pelo fabricante e, principalmente, verificando periodicamente o alinhamento”, alerta Rafael Astolfi, gerente de Assistência Técnica da Continental Pneus.
Há um expressivo prejuízo econômico nesta situação, uma vez que o desgaste por arraste é derivado de uma má condição de uso, fazendo com que o pneu não seja passível de garantia. Ele pode ainda danificar outros pneus carreta, além de aumentar o consumo de combustível.
Rafael Brusque – Blog do Caminhoneiro