Caminhoneiros sofrem com ataques e vazadas em Paranaguá
Caminhoneiros de todo o Brasil levam uma infinidade de cargas até os portos da cidade de Paranaguá e Antonina, um dos maiores corredores de cargas do país, no Paraná. Apesar da importância logística da região, crimes contra os transportadores são comuns.
É o caso das vazadas, a abertura das bicas das carrocerias dos caminhões graneleiros, especialmente aqueles carregados com soja.
Quando os caminhões estão em baixa velocidade, são atacados por criminosos da região. Após a abertura das bicas, os bandidos varrem a carga derramada, ensacam e vendem para receptadores.
Somente neste ano, foram 122 ocorrências registradas pela Secretaria de Segurança Pública do Paraná. A maioria dos casos acontecem na Avenida Ayrton Senna, trecho no final da BR-277, que dá acesso ao porto.
De acordo com reportagem publicada na Gazeta do Povo, o custo do crime para os transportadores apenas neste ano é de quase R$ 740 mil.
Além disso, o número de casos vem aumentando ao longo dos anos. Em 2021 foram 192 registros, e em 2022, 208. Se a média de 2023 se manter, deve chegar aos 240 registros.
A Secretaria de Segurança Pública diz que tem feito ações para resolver o problema, com aumento do policiamento e rondas mais frequentes na região. A Polícia Civil também destaca que está investigando os receptadores.
