Projeto de lei reduz pedágio pela metade para caminhões vazios
O projeto de lei 147/2020, apresentado pelo Deputado Federal Abou Anni (PSL-SP), prevê a redução do valor de pedágio para caminhões vazios pela metade. De acordo com o projeto, novas concessões de rodovias federais deverão conter no contrato a regra. O projeto de lei, se aprovado, não influenciará as concessões de rodovias em vigência atualmente.
O projeto ainda diz que os caminhões considerados vazios terão que ter o peso apenas da tara, com variação máxima de 20%.
“A isenção de cobrança de pedágio sobre eixos suspensos dos veículos de carga que circulam vazios foi uma grande conquista da brava classe dos caminhoneiros, pressionada há diversos anos pelo aumento dos custos da atividade e pela estagnação da economia. É preciso fazer mais, e melhor”, disse o deputado, na justificativa do projeto.
O deputado pretende reduzir os custos para os caminhões quando esses não estão carregados, e consequentemente, sem faturamento. Quando carregados, a responsabilidade do pagamento do pedágio deve ser do embarcador.
Os veículos de carga vazios, com eixos levantados, pagam o pedágio apenas dos eixos em contato com o solo. Eixos suspenso ficam isentos do pagamento. Essa medida, porém, não beneficia motoristas de caminhões toco (4×2) ou que não tenham sistemas de elevação dos eixos.
“Para novos contratos, a isenção de cobrança de pedágio sobre eixos suspensos passaria a ser substituída por um desconto de 50% em relação ao valor cobrado para a categoria do veículo. Em outras palavras, se o caminhão estiver circulando sem carga, o valor da tarifa de pedágio que lhe será aplicada corresponderá à metade do valor previsto para sua categoria”, completou o deputado.
O deputado cita, para verificação dos veículos, a instalação de balanças dinâmicas para pesagem dos caminhões em movimento, sem necessidade de redução da velocidade ou de sair da pista de rolamento. Também seria possível verificar se o caminhão está carregado por meio de verificação de tecnologia de RFID, que contenha informações da carga, que já é usada no Documento Eletrônicos de Transporte (DT-e).
O projeto de lei foi apresentado ontem, 05 de fevereiro, e precisa passar por toda a tramitação para ser aprovado. Não há prazo para ser analisado pelos deputados.
Texto do Blog do Caminhoneiro
Instituto Nacional dos negócios de transporte Innt Porto de Santos, um Bom dia caminhoneiros do Brasil nos vamos conseguir sim , 🙌🙌🙌
Alguns estado não respeita o eixo erguido e cobram assim mesmo, um exemplo é o Parana. alguem pode confirmar pq passei por la no semparar da empresa.
Boa tarde.sr deputado o eixo suspenco já nos dá esse direito. Seria muito melhor se os Srs votarem os direitos dos caminhoneiros conquistados em 2018 e mais viável ciot como os caminhoneiros querem sim ou não aí nos povo que dependemos dos transportes vamos ver se dá pra ir votar em políticos nessa próxima eleição obrigado
Quando é para beneficiar o trabalhador, não sai do papel, e quando sai, quem paga a conta lá na frente é o trabalhador.
Mas uma palhaçada deces vermes políticos
Se o caminhão que está carregado paga só a metade, adivinha quem vai pagar mais caro? É a mesma coisa que aquela aberração de não cobrar o eixo suspenso. Quando pararam de cobrar o eixo suspenso, reajustaram o valor dos pedágios, diluindo entre todos o custo pela isenção.
Só as federais.
Sempre assim, estados podem continuar a abusando nos preços.