Volvo NH – O último bicudo da Volvo no Brasil

Lançado no Brasil em 1999, o Volvo NH teve um vida curta no país. A produção do pesado foi encerrada em 2006, por mudanças na legislação e nos clientes, que passaram a priorizar cada vez mais os caminhões cara-chata para uso no bitrem.

Apesar do pouco tempo em que esteve em produção, o pesadão criou um grande fã-clube, e ainda hoje é um dos caminhões mais admirados da Volvo no Brasil.

Apresentado no Brasil em 1999, o Volvo NH12 chegou para substituir os NL10 e NL12, que apesar de muito potentes e robustos, tinham um projeto que já era antigo. Equipado com o poderoso motor 12 litros da Volvo, o caminhão tinha versões de 380 e 420 cavalos, e concorria diretamente com o Scania T114 e T124.

A cabine era a mesma do Volvo FH, e apesar do design do capô ser parecido com os caminhões Volvo americanos da época, o caminhão tinha tecnologia e construção mais próximas ao FH, projeto europeu, do que com os projetos da Volvo para os Estados Unidos.

Além do Brasil, o caminhão foi produzido na Austrália e Europa, além de ser exportado para diversos outros países.

Apesar da semelhança de construção com o FH, o NH tinha a ponta dianteira do chassi com diferenças, para se adequar ao capô e a suspensão, mas oferecia o mesmo nível de conforto da cabine para o motorista.

Além disso, o formato do capô reduzia muito o ponto cego dianteiro do caminhão, e ajudava o caminhoneiro a realizar manobras em locais mais apertados.

Eram três versões de cabine, as mesmas do FH, sendo estendida, leito teto baixo e Globetrotter, com teto alto e um nível de conforto mais elevado.

Durante sua vida, de apenas sete anos, o NH passou por duas atualizações, em 2003 e 2005, para se tornar mais tecnológico. Também em 2003 chegou um novo motor, com 460 cavalos de potência.

Inicialmente, o modelo contava com versões 4×2 e 6×4. Foi somente em 2005 que a versão 6×2 passou a sair de fábrica.

A última unidade produzida do Volvo NH em 2006 pertence à Volvo, e pode ser conhecida dentro da Casa do Cliente, na fábrica em Curitiba.

Rafael Brusque - Blog do Caminhoneiro

Nascido e criado na margem de uma importante rodovia paranaense, apaixonado por caminhões e por tudo movido a diesel.

9 thoughts on “Volvo NH – O último bicudo da Volvo no Brasil

  • 05/06/2021 em 13:58
    Permalink

    Tenho um NH 2001 não quero caminhão melhor um D12 C moro em navegantes sc me chamo valmor

    Ll

    Resposta
  • 04/06/2021 em 20:24
    Permalink

    E o conforto do motorista? Principalmente aqui que fica dias, meses, fora de casa ? O sistema americano é bem melhor, se não dependesse mos de entrar em cidade, apenas em CD, muito melhor!

    Resposta
  • 03/06/2021 em 23:47
    Permalink

    saudades do nh o meu era vermelho teto alto muito espaço

    Resposta
  • 03/06/2021 em 20:08
    Permalink

    Se um cara chata, não temos espaço pra manobra, imagina os caminhões bicudos,eu tenho um bicudo,e seu oque estou falando,sem falar que as empresas onde vamos carregar ou descarregar, não temos um estacionamento nem banheiro nem água, temos que ficar na rua pra ser assaltado!!!!!

    Resposta
  • 22/02/2019 em 18:40
    Permalink

    Os cara chata frontal são iguais a Kombi

    Resposta
  • 04/02/2019 em 12:59
    Permalink

    Quem faz as matérias deste blog deveria se INFORMAR melhor, pesquisar mais, pelo amor de DEUS, gente!
    O que fez o maravilhoso NH sair de linha NÃO foi a Lei da Balança, já que esta existe desde sua época de comercialização e não especifica proibição nenhuma ao formato bicudo, mas sim a GANÂNCIA por lucros desses frotistas bundinhas de seda que não tem nenhuma noção de como a falta de um capô deixa o motorista mais exposto aos choques violentos frontais, as frenagens ficam mais perigosas devido à cabine ser presa apenas por 2 pequenos ganchos ao chassis, que podem se abrir e a cabine ir toda pra frente durante a frenagem devido à força da inércia.
    Além disso parece que esses frotistas não se importam em gastar MAIS com diesel, por quê? Por que uma cabine sem capô possui uma resistência muito maior ao deslocamento do ar, ou seja, NÃO é aerodinâmica como a bicuda, e isso gera maior gasto de diesel no fim das viagens.
    Vou dar o troco nesses frotistas e donos de montadoras bhundas de seda que não querem caminhão bom: vou atrás e documentar umas modificações para cabine de FH atual, para projetar e construir um capô e frontal de bicudo novo. Se meu Deus me ajudar vou começar uma Vlastuin Truckopbouw brasileira. ME AGUARDEM.

    Resposta
    • 04/02/2019 em 18:33
      Permalink

      Rodrigo, vc falou tudo, esses caminhões cara chatas não oferecem conforto e nem segurança nenhuma para os motoristas. São mais desconfortáveis e o motorista em caso de acidente corre riscos sérios. Por isso que nós EUA e Canadá os bicudos predominam as rodovias e cidades, cara chatas nesses países são pouquíssimos e são usados só nas cidades em distribuição e coletas de mercadorias.

      Resposta
      • 04/02/2019 em 19:38
        Permalink

        Isso mesmo! Na América do Norte os caras chata são as sobras do mercado.

      • 03/08/2020 em 09:58
        Permalink

        Por isto prefiro os produtos europeus, em um caminhão com cabine avançada eu consigo ter um trailer mais longo e ainda assim ficar dentro do comprimento permitido pela lei brasileira, outra observação: Nos EUA caminhão de grande porte são proibidos de acessar as cidades, vão até os centros de distribuição de onde pequenos e médios fazem as coletas e entregas, quanto ao conforto, não há grandes diferenças, pois as medidas internas são bastante semelhantes (no caso do FH e NH são idênticas),no Actros inclusive o piso é plano (não há túnel do motor pelo fato de a cabine ser bastante elevada), e quanto ao diesel gasto a mais com o arrasto, recupera-se com a carga a mais transportada por conta da cabine avançada.

Deixe um comentário!

VW Constellation está sendo negociado na Holanda Caminhões mais potentes do mundo são chineses Conheça os caminhões mais potentes do Brasil Volvo FH 540 é o caminhão mais vendido do Brasil Conheça o NIKOLA TRE movido a hidrogênio