Marcado para o próximo dia 25 de julho, domingo, o movimento convocado pelo CNTRC (Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas) não tem recebido grande adesão dos caminhoneiros em todo o país, como aconteceu às vésperas da greve que ocorreu em maio de 2018, durante uma semana, onde praticamente todo motorista de caminhão do Brasil deixou seu veículo estacionado.
O novo movimento, encabeçado pelo CNTRC e que recebe apoio de algumas outras entidades, tem como principal pauta a redução dos preços dos combustíveis e a revisão da política de preços estabelecida pela Petrobrás.
Para as lideranças do movimento, o preço do diesel no Brasil está muito alto. Durante a greve de 2018, o preço médio do combustível estava na casa dos R$ 3,00. Hoje, já supera R$ 4,50 o litro. Além disso, apesar da política de pisos mínimos do frete, o valor pago ao caminhoneiro praticamente não subiu nestes três anos.
Entre outras pautas do movimento, estão o julgamento no STF, da constitucionalidade da política de pisos mínimos do frete, e inclusão dos caminhoneiros em um programa especial de aposentadoria aos 25 anos de contribuição, pelo fato da profissão ser insalubre.
Como já aconteceu anteriormente, com a possibilidade de uma greve no início deste ano, são esperadas medidas pontuais do governo para conter o movimento. Apesar disso, até o momento, nada foi anunciado. Na noite de hoje, o Presidente Jair Bolsonaro realizará sua live semanal, onde deve comentar sobre o assunto.
Rafael Brusque – Blog do Caminhoneiro
2 comentários
Essa greve não acontece porque não tem união nos autônomos essa quase passando fome em 2018 o diesel era 2.89 o frete de bom Jesus pra araguari mg era 60 reais hoje e 52 reais a ton o diesel e 4.69 o litro ninguém fiscaliza cade o ministro Tarcísio vem nos ajudar.
Vamos parar gente, esse povo não merece nosso suor derramado sou caminhoneiro ontem que fui vacinado sou hipertenso tenho 31 anos, a sociedade não reconhece a gente, manda os caminhões autônomos ir fazer entregas agora quero ver vamos nos unir.