Crise econômica na Europa massacra os caminhoneiros autônomos
Na Espanha, somente em 2014, mais de 1.000 transportadores autônomos acabaram desaparecendo, segundo cálculos da União de Associações dos Trabalhadores Autônomos e Empreendedores, UATAE, que elaborou um estudo baseando-se nos dados de afiliações correspondentes a novembro de 2014.
Segundo a entidade, o desaparecimento dos transportadores autônomos tem sido maior em Valência, com uma queda de cerca de 1,6% no número de caminhoneiros. O principal motivo da queda no número de autônomos, segundo a UATAE, é a Lei de Ordenação do Transporte Terrestre, aprovada em 2013 e que entrou em vigor em 2014, que dificulta a entrada de novos autônomos no mercado.
Outro motivo seria a queda na economia da Espanha, além de aumento de burocracia para obtenção de crédito para renovação de frota, condições que são indispensáveis para a recuperação da atividade e do número de empregos no setor.
O excesso de burocracia também tem contribuindo para a queda no número de caminhoneiros autônomos, que desistem da profissão e acabam tentando a sorte em outros setores da economia. Estaria o Brasil, com seus altos impostos, custos elevados do transporte, burocracia e dificuldades de obtenção de crédito para renovação de frota dos caminhoneiros autônomos, seguindo o mesmo caminho?