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Case apresenta modelos com comando à distância e acessibilidade

Com o lançamento das retroescavadeiras conceito 580N Accessibility e 580N Wireless, a Case Construction Equipment inova mais uma vez no segmento. A marca, líder em vendas de retroescavadeiras, foi a inventora do modelo em 1957 nos Estados Unidos e a primeira a trazê-la ao país, se tornou sinônimo do produto.

No Brasil, as retroescavadeiras ainda representam uma fatia muito grande de todo o mercado de máquinas de construção. O ponto forte da retroescavadeira é sua versatilidade. Ela integra dois implementos: uma carregadeira na dianteira e uma escavadeira na parte de trás, daí a origem do seu nome. Além disso, por ser uma máquina de pneus com dimensões reduzidas, consegue se locomover com agilidade na obra, em terrenos acidentados e até nas cidades.

Por causa dessas características, a retroescavadeira é usada em construções residenciais e não residenciais, obras de infraestrutura, indústria, saneamento, agricultura e mineração.

Os dois novos modelos de retroescavadeiras da Case mostram que a marca continua à frente, buscando soluções que visam aumentar a segurança, produtividade e inclusão no ambiente de trabalho.

 

Inclusão no mercado de trabalho – Dois pontos norteiam o trabalho da Case ao desenvolver a retroescavadeira conceito 580N Accessibility: a inserção de pessoas com mobilidade reduzida no mercado de trabalho e o aumento da expectativa de vida do trabalhador brasileiro, que demanda melhores condições para o dia a dia no canteiro de obras.

“É uma solução que permitirá a inclusão de pessoas com necessidades especiais no segmento de construção. Pela primeira vez, esses profissionais com privação dos membros inferiores poderão ser operadoras de máquinas rodoviárias”, afirma Maurício Moraes, gerente de Marketing da Case para a América Latina.

De acordo com o gerente, esta é uma aposta pioneira da marca com criação totalmente brasileira. “Realizamos pesquisas nos diversos mercados de todo o mundo e não encontramos soluções de acessibilidade estruturadas para este tipo de aplicação, por isso, desenvolvemos uma solução nacional, alinhada às nossas estratégias de futuro e sustentabilidade”, esclarece Moraes.

A 580N Accessibility tem as mesmas funções e configurações que o modelo sem o recurso de acessibilidade, explica Moraes. A principal modificação é a plataforma de elevação, capaz de permitir o transbordo da cadeira de rodas para o assento desta plataforma.

A ergonomia e o espaço interno se mantêm, principalmente porque a plataforma de elevação ficará posicionada externamente à cabine, justamente para garantir a operação de máquina em qualquer condição. As dimensões externas da máquina também serão preservadas.

Um joystick é usado para movimentar e introduzir o operador na cabine da máquina até a posição de transbordo para o assento. Também houve o reposicionamento de suportes de mão e dispositivos para permitir uma nova dinâmica de operação.

Os comandos de aceleração e freio, por exemplo, foram transferidos de pedais para as mãos, permitindo a integração da máquina ao operador. “Essa é uma das opções para os comandos da máquina conceito, mas claro que demandas diferenciadas estão sendo estudadas até chegarmos ao modelo padrão”, completa Moraes.

Outra vantagem do modelo é que, por ser totalmente inclusiva, ela também pode ser operada por profissionais sem necessidades especiais.

Outra novidade da Case, que chegará ao mercado em breve, é a retroescavadeira conceito 580N Wireless. Com desenvolvimento 100% nacional da Engenharia da Case em parceria com o Senai Innovation, a tecnologia permite que todos os comandos da máquina estejam num tablet que pode ser retirado e o equipamento, comandado à distância. Além disso, a tecnologia elimina 50% dos chicotes elétricos, que têm alto custo de desenvolvimento e alterações, além de maior dificuldade de gerenciamento diário.

Assim, explica o gerente de Marketing da Case, Maurício Moraes, surgiu a proposta de eliminação de chicotes e a introdução da comunicação de dados via tecnologia wireless. “Foi um projeto que começou do zero, sem nenhuma referência mundial em máquinas de construção ou outros veículos”, explica Moraes. Na 580N Wirelless, todos os atuais comandos exibidos no painel de controle da máquina foram transferidos para acesso via tablet: ignição do motor, rotações do motor, horímetro, velocidade em km/h, nível de óleo, nível de combustível, pressão de óleo, luzes de trabalho, ar-condicionado, buzina, pisca-alerta, rádio, limpador de para-brisa, entre outros.

“Criamos a máquina do futuro, uma vez que o tablet comanda a máquina ao mesmo tempo que se conecta a todos os serviços Case e todos os dispositivos ao redor. Estamos caminhando rumo às cidades inteligentes, conectando nossas máquinas a tudo que está conectado ao redor do planeta”, ressalta Moraes.

Ele explica que o tablet pode ser posicionado no local anteriormente ocupado pelo painel de controle, mas também próximo ao para-brisa para maior ergonomia em condições de deslocamento da máquina, além de posicionamento na coluna traseira para maior interação quando da operação da escavadeira. Ao final da jornada de trabalho, o operador pode retirar o tablet e levá-lo para outro local, permitindo maior interação com o tablet e assegurando o bloqueio à movimentação não autorizada da máquina.

As principais vantagens da tecnologia são:

  • Eliminação de fios por componentes eletrônicos, simplificando a manutenção e a troca de peças;
  • Eliminação de conectores minimiza potenciais falhas, pois esses dispositivos poderiam se soltar e impedir o correto funcionamento de funções básicas da máquina;
  • Redução de ociosidade da máquina, pois a identificação de problemas é muito mais rápida e precisa;
  • Maior valor de revenda, pois a máquina terá maior vida útil com a facilidade de se trocar os novos componentes eletrônicos, em detrimento de fios que desgastam e provocam mau funcionamento;
  • Maior segurança de operação, pois os maus contatos e princípios de incêndios não mais acontecerão devido à eliminação de cabos e conectores;
  • Maior segurança de “patrimônio”, pois os furtos dessa máquina são mais difíceis, já que o tablet pode e deve ser removido ao final da jornada de trabalho, de modo que ninguém conseguirá ligar a máquina e muito menos terá um tablet reconhecido pela central eletrônica, que controla todos os comandos;
  • Menor taxa de financiamento, pois a máquina é mais segura;
  • Maior proximidade entre operador/gestor de frotas e Centro de Relacionamento Case, que pode acessar o tablet e ajudar na gestão da máquina e operações correlatas;
  • Maior facilidade com consulta ao Manual de Operação, já instalado no próprio tablet e, por isso, de acesso imediato.

Rafael Brusque - Blog do Caminhoneiro

Nascido e criado na margem de uma importante rodovia paranaense, apaixonado por caminhões e por tudo movido a diesel.

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