Apesar de viverem uma realidade na estrada bem diferente da brasileira, os caminhoneiros dos Estados Unidos também se queixam da falta de infraestrutura, com a qualidade dos pontos de parada, locais para descanso, banheiros e alimentação deixando a desejar. Por isso, muitos caminhoneiros tem investido em luxuosas casas sobre rodas para superarem esses desafios.
Para passar semanas na estrada sem se preocupar com o que os locais de parada terão a oferecer, empresas como a ARI Legacy Sleepers constroem cabines leito muito além do oferecido pelas montadoras, e, dependendo de quanto o caminhoneiro está disposto a pagar, pode escolher ter uma casa completa, com banheiro, chuveiro, cozinha, TV e outras comodidades para a estrada. A ARI Legacy Sleepers oferece esse serviço desde 2001, e, nos últimos anos, a procura pelas super cabines tem crescido bastante.
Os clientes interessados podem escolher entre uma variedade de tamanhos e disposição dos móveis dentro da cabine, em projetos normais, ou podem fazer tudo personalizado, se quiserem pagar mais por isso. Entre os pedidos das cabines totalmente personalizadas estão pisos e revestimento das paredes diferenciados, inclusive com ladrilhos, eletrodomésticos de tamanho normal, como fogão e geladeira, ventiladores de teto, sala de jogos entre outros.
O valor normal para uma personalização com o projeto básico fica em US$ 55 mil, cerca de R$ 300 mil em conversão direta. Porém, projetos maiores chegam a ficar em US$ 150 mil, quase R$ 800 mil.
Um desses pedidos especiais foi a construção, dentro da cabine, de uma garagem para uma moto, com um elevador para colocar a moto dentro do caminhão.
Os caminhões podem receber ainda painéis solares para captar eletricidade para os eletrodomésticos, e receber toldos elétricos na área externa, que podem ter até uma TV para que o caminhoneiro assista de fora da cabine.
A empresa oferece a modificação para caminhões de todas as marcas, e, apesar do gigantesco tamanho da cabine, as leis norte-americanas permitem as alterações, já que a medida dos veículos de carga não incluí a cabine.
Rafael Brusque – Blog do Caminhoneiro
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