Volvo contrata 400 funcionários para acelerar a produção de caminhões
A Volvo começa 2021 com 3.800 trabalhadores em Curitiba, no Paraná, onde mantém sua fábrica de montagem de caminhões e ônibus. Com a contratação de mais 400 funcionários, o número de empregados já é maior do que antes da pandemia.
“A América Latina é a maior região de negócios de caminhões da Volvo no mundo, mesmo diante do cenário econômico adverso criado pelo coronavírus”, declara Wilson Lirmann, presidente do Grupo Volvo América Latina.
Graças a acelerada recuperação econômica no Brasil, a Volvo estima que o mercado total de caminhões pesados e semipesados, onde atua, irão crescer até 40% em 2021.
Mais vendido
O FH 540 foi o caminhão mais vendido do Brasil em 2020, superando modelos de todos os segmentos, com 5.870 unidades emplacadas. O modelo já havia sido o modelo mais vendido em 2019, destacando a preferência dos transportadores ela tecnologia de ponta em segurança e conectividade, baixo custo operacional, baixo consumo de combustível e alta disponibilidade do modelo. Além da liderança geral com o FH 540, o Volvo FH 460 foi o vice-lider da categoria de pesados, com 3.936 unidades emplacadas.
Em 2020, entre todos os modelos produzidos, a Volvo entregou 14.976 caminhões no Brasil, resultado abaixo do registrado em 2019, 11,1%, mas ainda assim, a queda foi menor do que a registrada no mercado como um todo.
O modelo VM foi um dos que registrou maior alta nas vendas, de 24%, com 3.530 unidades vendidas em 2020, somando todas as versões do modelo.
Queda mundial
Além do Brasil, os impactos da pandemia foram sentidos também nos diversos mercados Volvo na América Latina. Houve redução de entregas para a Argentina, que fechou com 816 caminhões (- 25%); Chile, 888 caminhões (- 14%) e Peru, 1.006 caminhões (-29%).
A boa recuperação de volumes iniciada no Brasil no segundo semestre garantiu entregas totais de 17.812 unidades no continente, número 13% abaixo do período anterior. No balanço total, o Brasil representou 85% dos negócios de caminhões da marca, enquanto 15% foram distribuídos entre todos os demais países da América Latina.
Rafael Brusque – Blog do Caminhoneiro