Escola de Motoristas é oportunidade para profissionais com pouca experiência na Tomasi Logística
A falta de motoristas com experiência e motoristas novos, ainda sem a experiência comprovada, tem levado empresas, como a Tomasi Logística, a abrirem escolas de formação de novos motoristas, para atender à alta demanda no setor.
É o caso de Gilson Fernandes, que é filho de caminhoneiro, e sempre desejou vencer grandes distâncias a bordo de um caminhão. Anteriormente, ele trabalhava com entrega de salgados para um empresa, em rotas entre Rio Grande do Sul e Paraná. Como desejava ir mais longe, fez o treinamento na Escola de Motoristas da Tomasi Logística, e, após passar por criteriosos testes e treinamentos, realizou o sonho de criança.
“Eu trabalhava com um caminhão câmara fria, e realizava apenas pequenos trechos entre RS, SC e PR, sempre naquele ‘bate e volta’. Fiquei sabendo da Escola de Motoristas e procurei a empresa para realizar meu sonho de viajar. Era um sonho que eu alimentava desde criança, graças ao meu pai caminhoneiro”, disse ele.
Devido à dedicação do novo motorista, quando a Tomasi adquiriu uma nova frota, ele foi escolhido para dirigir um dos novos caminhões.
“Estou aqui com o ‘carro novo’, um VW 19360 2020/2021. Já estou com mais de 30 mil quilômetros rodados. E quero seguir conquistando mais e mais experiência, dia após dia”, reforça o motorista.
A Escola de Motoristas segue recebendo novos currículos. Quem estiver interessado pode encaminhar e-mail para o endereço rh@transtomasi.com.br.
Detalhes
A escola nasceu após a empresa receber reclamações de candidatos sem experiência. Diretora da área financeira e pessoal da empresa gaúcha de operações logísticas, Edi Tomasi detalha alguns critérios e etapas da Escolinha de Motoristas
“Eles se queixavam de poucas oportunidades no mercado de trabalho. E essa demanda tem aumentado. Ao mesmo tempo, a falta de profissionais com experiência e disponíveis no mercado é uma preocupação constante do mercado. Diante do quadro, percebemos a necessidade de criar o projeto e auxiliar no desenvolvimento dos novos profissionais”, disse a diretora.
Entre os requisito exigidos para começar o treinamento na escolinha, os candidatos precisam ter a Carteira Nacional de Habilitação E, e também precisa passar nos testes psicológico e toxicológico.
“O objetivo é garantir um perfil pleno para carregar as nossas cargas. Após essa etapa, e por meio de parceria, os novos motoristas realizam treinamentos no SEST/SENAT. São cursos de Direção Defensiva, Direção Econômica, Transporte Consciente, manuseio do tacógrafo, entre outros”, explica Edi.
A próxima etapa é o treinamento prático dentro da empresa. Os candidatos são acompanhados por um Gestor, que verifica as habilidades técnicas dos novos motoristas. Segundo Edi, a maioria dos alunos já possui habilidade para conduzir os veículos. O problema maior, informa ela, é a área comportamental.
“Trabalhamos de forma muito intensa com o comportamento dos novos profissionais. Posso afirmar que a maioria dos nossos colaboradores é admitida pela habilidade técnica, e a maioria é demitida por erros comportamentais”.
De acordo com Edi, o treinamento atenta para o bom atendimento ao cliente, especialmente, e também para reforçar a necessidade de uma boa relação entre gestores e colaboradores da Tomasi Logística.
“Muitos motoristas possuem vícios e outros tantos não sabem lidar com o gestor. E viagens longas exigem um preparo psicológico ainda maior. Estamos sempre atentos a isso e o treinamento serve para corrigir defeitos e detectar motoristas que não se encaixam no perfil da nossa empresa”, reafirma.
Ao final do curso, os candidatos passam por novas avaliações e iniciam as viagens de maior distância. De forma gradual, e com acompanhamento inicial.
Rafael Brusque – Blog do Caminhoneiro
Eu acho que se estão dando uma oportunidade de treinamento o candidato pode começar com a categoria d
Acho uma sacanagem exigirem CNH E.E para quem tem a categoria D ? Não serve ? Muitos caminhões exigem essa categoria.Deveriam ter cursos para quem dirige esse tipo de caminhão.