A fabricante de implementos rodoviários Rodofort começou 2021 com resultados excelente. A empresa produziu e entregou 471 produtos entre janeiro e março, ante 184 do mesmo período de 2020. Isso representa um crescimento de 150% no número de pedidos.
“Nossa carteira de clientes está dividida entre agronegócios e logística de movimentação de produtos acabados”, diz Alves Pereira, diretor-geral da Rodofort.
Cerca de 50% dessas entregas são de implementos graneleiros, com destino ao transporte de cargas no agronegócio. O restante se divide entre sider e baús de alumínio, para os transportadores que em sua maioria atuam com pallets e que fazem a distribuição entre a indústria e o mercado de varejo, e porta-contêiner, para os operadores de cargas no modal marítimo.
Em 2018, quando a Rodofort voltou ao mercado, foram produzidas 110 unidades. em 2019 foram 654 emplacamentos, e no ano passado, mesmo em meio à pandemia, foram comercializados 1.350 produtos. Para 2021, a expectativa é chegar aos 2.100 implementos vendidos.
“Estamos consolidando nossa marca no mercado e os resultados crescentes mostram que nossa estratégia comercial é acertada”, explica o executivo.
Contratações na Guerra
A Rodofort adquiriu a massa falida da Guerra, tradicional fabricante de implementos rodoviários que encerrou as atividades em 2017. No próximo dia 03 de maio, os primeiros quatro funcionários da Guerra começam a trabalhar em Caxias do Sul.
A espectativa da Rodofort é iniciar a produção de implementos até o final do ano.
Os primeiros quatro contratados são das áreas de controladoria, recursos humanos, engenharia e gestão operacional.
“São pessoas que vão desempenhar um papel chave nesse primeiro momento atuando na organização para por a futura planta industrial em funcionamento. As contratações seguintes vão acontecer nas próximas semanas”, explica o diretor-geral da Rodofort.
Em cinco ano, a previsão é ter 1.000 colaboradores trabalhando na Guerra. O investimento para reabertura da empresa é de R$ 10 milhões, valor que inclui a manutenção das máquinas, a aquisição de matéria-prima e contratação e treinamento de pessoal.
A Guerra deve estrear no mercado no último trimestre de 2021 e a expectativa é de fabricar 250 implementos rodoviários.
Rafael Brusque – Blog do Caminhoneiro