Cummins e Komatsu vão trabalhar juntas para desenvolvimento de caminhões gigantes que não emitem poluentes
As empresas Cummins e Komatsu anunciaram o início de uma parceria para desenvolvimento de caminhões de mineração com emissão zero. De acordo com o anúncio publicado pela Cummins, o início da parceria se concentra no desenvolvimento de tecnologias de energia de emissão zero, incluindo soluções de célula de combustível de hidrogênio para grandes aplicações de caminhões de transporte de mineração.
“A profunda experiência da Komatsu em mineração e projetos de equipamentos e integração, combinada com nossas tecnologias avançadas de energia, incluindo células de combustível de hidrogênio, acelerará a descarbonização de equipamentos de mineração. A indústria de mineração tem grande potencial para liderar na adoção de soluções renováveis”, disse Amy Davis, vice-presidente e presidente de New Power da Cummins.
No ano passado, a Komatsu já havia apresentado um caminhão que poderia funcionar com quase todo tipo de combustível, como diesel elétrico, bateria e células de combustível de hidrogênio.
A Cummins já tem um leque diversificado de baterias, sistemas de células de combustível e eletrolisadores (para geração de hidrogênio), que são elementos fundamentais para a descarbonização. Juntas, as duas empresas têm uma longa história no mercado global de mineração e fortes capacidades técnicas necessárias para desenvolver essas novas soluções.
“A Cummins tem sido uma parceira de longo prazo da Komatsu e vem investindo nas principais tecnologias necessárias para apoiar a transição energética na mineração. Essas são tecnologias críticas para ajudar os clientes neste segmento a reduzir as emissões de carbono e acelerar a neutralidade. Com base em nossa parceria com a Cummins, estamos trabalhando para acelerar soluções sustentáveis para nossos clientes”, disse Masayuki Moriyama, presidente da Divisão de Negócios de Mineração da Komatsu.
A Komatsu trabalha para reduzir suas emissões de CO2 em 50% até o ano de 2030, em comparação com níveis de 2010, se tornando totalmente neutra em emissões de carbono até 2050.