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Adoção de caminhões elétricos pela ICL reduz em 26 toneladas a emissão de CO2 por ano

Diversas atividades, iniciativas e investimentos vêm reforçando a estratégia global da ICL de contribuir para um futuro mais sustentável. Entre elas está o projeto da divisão de Aditivos e Ingredientes, em São José dos Campos (SP), que visa reduzir a emissão de CO2 na atmosfera, a partir da logística de entrega de seus produtos para a Grande São Paulo, realizadas por meio de caminhões 100% elétricos.

Para o projeto, que teve início no ano passado, a ICL contou com a parceria do Bueno Grupo Logística e da Velozter, que ajudaram na estruturação de seus caminhões para colocar em prática a ação. “Em julho de 2022 fizemos o levantamento de fornecedores, e, neste semestre, conseguimos firmar as parcerias e implementar a mudança que almejávamos”, conta o gerente de Materiais Hugo Bonifácio.

Atualmente, são três caminhões elétricos de quatro toneladas operando – dois da Bueno e um da Velozter –, com autonomia de 200 km. As entregas podem ser feitas em um raio de 100 km, contabilizando-se ida e retorno desses veículos. Segundo o gerente, o objetivo é expandir e alcançar 100% de entrega da frota fracionada de São José dos Campos, em um raio de 100 km, totalmente sustentável. De janeiro a junho, 23% dessa modalidade de entrega foi realizada de forma elétrica.

“Buscamos cada vez mais parceiros que possam inserir caminhões elétricos em nossa operação, mas ainda não é possível 100%, pois o custo de se manter um caminhão elétrico ainda é caro para as empresas de transporte, o que as limita a poucos veículos desses disponíveis. Mas, gradativamente, iremos subir esse percentual ano a ano”, avisa Bonifácio, que comemora a redução de emissão de 26 toneladas de CO2 / ano.

Desperdício Zero

Baseada no conceito de economia circular, que busca a otimização nos processos de fabricação com menor dependência de matéria-prima virgem, priorizando insumos mais duráveis, recicláveis e renováveis, os times de Supply Chain e Operações da ICL em São José dos Campos também adotaram outras ações, seguindo a estratégia global da companhia. Os volumes de fosfato que não atendem às especificações alimentícias e técnicas, por exemplo, deixaram de ser enviados para aterro sanitário e estão sendo reutilizados na produção de fertilizante.

“Em 2022, mapeamos os volumes gerados em 2021 e 2022, o que pautou a iniciativa de criação do programa. Neste ano, em uma iniciativa-piloto, nossa meta é reduzir em 30% o volume gerado no ano passado e reaproveitar a ordem de 40 Toneladas de P2O5 em nossa fábrica de fertilizante”, revela Daniel Arantes, gerente Industrial.

Rafael Brusque - Blog do Caminhoneiro

Nascido e criado na margem de uma importante rodovia paranaense, apaixonado por caminhões e por tudo movido a diesel.

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