O Jost Group, uma das maiores empresas de transporte da Europa, com milhares de caminhões em sua frota, está sendo processada pro desrespeitar leis trabalhistas na Bélgica, onde fica a sede da empresa. A acusação veio a público nas últimas semanas, mas agora o caso ficou mais sério.
A promotoria responsável pelo caso infiltrou um policial disfarçado na empresa, que foi contratado e trabalhou de forma irregular por várias semanas.
Esse policial foi contratado pela empresa na Eslováquia, e trabalhou recebendo salários de 550 a 650 euros por mês. Esse acordo de trabalho seria apenas para a região onde foi contratado, mas o caminhoneiro viajou até a Bélgica, e se manteve trabalhando lá por várias semanas sem parar.
No processo ainda consta que esse policial só teve direito a banho seis vezes em quatro semanas, e chegou a trabalhar até 18 horas seguidas em vários dias. Os caminhoneiros que foram contratados nesse regime, chegavam a trabalhar até oito semanas seguidas, sem poder ter folgas ou viajar para casa.
Com esses esquemas, a fraude da empresa em contribuições e impostos chega a 60 milhões de Euros. A procuradoria belga tenta confiscar 300 caminhões para empresa para garantir o pagamento desse dano.
Para a Procuradoria Geral da Bélgica, há claros sinais de associação criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico de pessoas por parte do Jost Group.
2 comentários
Quem me dera se fizesse esse tipo de fiscalização aqui no Brasil, talvez quem sabe
Aqui no Brasil precisa de uma fiscalização dessa.