Governo Federal conclui elevação da BR-364/RO para evitar alagamentos
As cheias do Rio Madeira, em Rondônia, não deverão alagar a rodovia BR-364 a partir de agora. O problema histórico da região foi solucionado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT), do Ministério da Infraestrutura (MInfra), finalizou as obras de elevação de seis trechos da estrada, entre os km 875,987 e 890,807, totalizando 10,34 quilômetros de intervenções na via.
A obra assegura a integração do Acre com os demais estados da Federação e interliga a malha rodoviária federal. A BR-364/RO é o principal corredor logístico para o escoamento da safra de grãos produzida em Rondônia e nas porções Oeste e Norte do Mato Grosso. Pela rodovia, circulam aproximadamente 8 milhões de toneladas de grãos por ano.
Contudo, o risco de alagamentos na região são críticos. Em 2014, devido à força das águas em cheia histórica, a estrada acabou totalmente interditada e o estado do Acre ficou isolado. Entendendo ser uma prioridade a melhoria das condições de trafegabilidade da BR-364, o Governo Federal firmou parceria com a Usina Hidrelétrica (UHE) de Jirau e deu início as intervenções em maio de 2021, durante a estiagem.
Obras
Sob a coordenação e o acompanhamento do DNIT, a usina ficou responsável por realizar os serviços, como a execução de um colchão drenante, a subbase, a base e o revestimento asfáltico em Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ), de maior resistência.
A construção consiste em elevar o greide com disposição de camada drenante em rachão (50 cm), o que confere uma camada estrutural ao pavimento de 90 cm, semelhante ao das grandes rodovias do país. Já a ponte da Velha Mutum Paraná, que tem 220m de extensão, foi elevada em 2,10m de altura.
Rafael Brusque – Blog do Caminhoneiro | Com informações do Ministério da Infraestrutura
Fake
Essa obra é da usina Hidroelétrica. O dnit apenas acompanhou, mas não houve nem mão de obra nem dinheiro vindo do governo pois era responsabilidade da usina uma vez que deseja elevar o nível do reservatório.
Outro ponto que o texto dá a entender errado; esse trecho é entre Porto Velho e divisa do Acre. Não há trânsito de grãos nessa região, exceto o pouco que é produzido em Nova Mamoré.