Implementos norte-americanos terão regra mais rígida para proteção em caso de colisão traseira
Colisões traseiras de veículos leves com carretas estão recebendo muito mais atenção da Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário (NHTSA) nos últimos anos nos Estados Unidos. Para o ano que vem, a entidade endureceu as exigências de segurança para os caminhões.
De acordo com o novo texto, a área traseira das carretas e caminhões, especialmente parachoques, deverão absorver impactos traseiros, dissipando a energia com a menor deformação possível, para evitar que automóveis entre em baixo das carretas. A nova regra entra em vigor, inicialmente para caminhões novos, em 11 de janeiro de 2023.
“A prioridade da NHTSA é a segurança de todos em nossas estradas. Esta nova regra melhorará a proteção de passageiros e motoristas de veículos de passageiros, além de atender a um mandato crítico do Congresso sob a Lei de Infraestrutura Bipartidária”, disse o administrador da NHTSA, Steven Cliff, em um comunicado à imprensa.
Para garantir a segurança, os implementos deverão passar por testes de colisão traseira com automóveis, em velocidade de 35 milhas por hora (56 km/h), com colisão central, e também com 50% da área frontal do automóvel esquerda colidindo com a lateral direita do para-choque das carretas.
Outro tema em estudo é a adoção de guardas laterais nas carretas, evitando a entrada de veículos em baixo do chassi dos implementos em caso de colisão lateral em T.
Nesse tipo de acidente, devido ao estilo das carretas norte-americanas, muitos automóveis tem o teto cortado, passando por baixo da carreta, com ferimentos graves aos ocupantes.
A Owner-Operator Independent Drivers Association, uma grande associação de caminhoneiros autônomos, já se posicionou contra essa nova exigência, pela questão de custos e também pelo número de acidentes do tipo, que é considerado baixo.
A maioria dos para-choques traseiros de nossos caminhões não serve como segurança de que colide na traseira.
O para-choque deveria ser bem mais robusto dos que existem hoje e não há fiscalização eficiente para cobrança desse item importantíssimo para evitar mortes!
Tem pessoas ignorantes, individualistas e covardes que dizem que quem bater na traseira é que se dane!
Não lembra que ele mesmo pode ser vitima desses acidentes.
Sou favorável a ter uma estrutura resistente na traseira dos caminhões se não essas chapas de perfil fracos que existem aos milhares por ai só como “enfeite”.