Prevenção de acidentes é cada vez mais prioritária nas empresas de transportes
O número de acidentes nas estradas brasileiras são preocupantes. Segundo a CNT (Confederação Nacional dos Transportes), esse tipo de sinistro gira em torno de R$ 12 bilhões por ano e, quem paga a conta, além do Governo, são as transportadoras.
Então, como reverter quadro tão preocupante?
“A prevenção é a melhor ferramenta que transportadores e embarcadores podem usar”, diz Claudio Souza, Head da Buonny Tech, divisão da Buonny responsável por soluções tecnológicas para aumentar a segurança das operações.
Até então, segundo o executivo, a maior preocupação das empresas eram furtos e roubos, porém, o número de acidentes começou a crescer muito e a fazer com que elas passassem a investir em tecnologia para prevenção. “Quando falamos em sinistros, 70% dos custos são relacionados a acidentes”, enfatiza Sousa.
Nesse novo cenário, as empresas estão despertando para essa realidade e, hoje, podem contar com várias tecnologias, que reduzem acidentes, ao mesmo tempo em que aumentam a qualidade do serviço prestado. Como? Vamos entender.
Prevenção
“Programas de prevenção de acidentes devem ser vistos como investimento, pois salvam vidas. Além disso, preservam a marca; imagine um caminhão tombado na Marginal Pinheiros, em São Paulo, enquanto milhares de pessoas passam pelo local. É algo bem complicado para todos os envolvidos, mas pode ser evitado de forma estratégica e eficiente”, explica Claudio.
Por meio de soluções de rastreamento, telemetria e prevenção de riscos de última geração, transportadores aumentam a segurança do começo ao fim da operação.
Entre as soluções, estão o MDVR (Monitor Driver Video Recorder) e o sensor de fadiga, que são tecnologias embarcadas para acompanhar as ações, em tempo real, dos motoristas. Assim, é possível acompanhar a viagem e ficar atento a eventos que causam acidentes, como sonolência, distração, uso de cigarro, entre outros. Então, são enviados alertas aos motoristas, que passam a ter consciência maior sobre o perigo que é dirigir com sono ou distraído com um celular, por exemplo.
Inclusive, Claudio enfatiza, a Buonny criou uma célula de monitoramento 24 horas, focada em clientes que não possuem Centros de Controle Operacionais próprios; ou seja, por meio da central que já atua em gerenciamento de riscos a roubos e furtos, será possível acompanhar a frota e os eventos críticos que possam acontecer. “Temos clientes que reduziram em até 70% o número de alertas, já no segundo mês do uso da tecnologia BSafe”, destaca Sousa.
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