Ministro diz que Governo Federal pode interferir na Petrobras para alterar política de preços
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nessa semana que o Governo Federal pode interferir na atual política de preços da Petrobras, visando a função social da estatal.
Para o ministro, a estatal deve adotar a chamada PCI, que é o Preço de Competitividade Interno. Atualmente, a estatal usa o PPI, sigla para Preço por Paridade de Importação, que usa fatores do mercado externo para basear os preços no mercado interno.
Para o ministro, a mudança teria função de amortizar o impacto de aumentos de preço nos combustíveis no Brasil.
Pouco após o anúncio, a Petrobras publicou uma nota, dizendo que pratica preços competitivos, e que equilibra os valores no mercado interno, evitando o repasse imediato das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais.
Para ver a entrevista na íntegra, CLIQUE AQUI.
Veja a nota da estatal na íntegra:
Petrobras informa sobre Política de Preços
A Petrobras reafirma seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado nacional, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais.
A companhia confirma que não recebeu nenhuma proposta do Ministério das Minas e Energia a respeito da alteração da Política de Preços. Quaisquer propostas de alteração da Política de Preços recebidas do acionista controlador serão comunicadas oportunamente ao mercado, e conduzidas pelos mecanismos habituais de governança interna da companhia.
A companhia reitera que ajustes de preços de produtos são realizados no curso normal de seus negócios, em razão do contínuo monitoramento dos mercados, o que compreende, dentre outros procedimentos, a análise diária do comportamento de nossos preços relativamente às cotações internacionais, o seu market share, dentre outras variáveis.