Para tentar finalizar a greve dos caminhoneiros, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, anunciou pelo Twitter que o governo vai zerar a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) incidente sobre o valor dos combustíveis. Para cobrir essa renúncia fiscal, o governo deve usar a reoneração da folha de pagamento.
A reunião aconteceu entre o presidente da Câmara e o presidente do Senado, Eunício Oliveira, além do Ministro da Fazenda, Eduardo Guardia. De acordo com eles, o governo federal aceitou a proposta, e basta um decreto do Presidente Michel Temer para zerar o imposto.
O decreto, após assinado, passaria a valer após 90 dias, em agosto. Além de ter pouco efeito real sobre o valor do diesel e da gasolina, já que a Cide corresponde a apenas 1% do total do preço do combustível, a reoneração da folha de pagamentos pode causar uma grande onda de demissões no setor de transportes.
O fato foi divulgado pela CNT em março. Segundo o presidente da Confederação Nacional do Transporte, Clésio Andrade, a reoneração é uma penalização para o setor produtivo, engrenagem fundamental para a economia brasileira. Ainda de acordo com a CNT, a reoneração aumentará significativamente os custos da prestação de serviços de transporte, e impactará o valor dos bens de produção nacional, o que deve aumentar a inflação.
A Abcam, que coordena as manifestações em todo o país, anunciou por meio do seu site que não irá interromper a greve por esse motivo.
Leia a íntegra da nota da Abcam, e veja vídeo no final da matéria:
O presidente da Abcam, José da Fonseca Lopes, publicou nesta terça-feira (22) novo vídeo pedindo aos caminhoneiros a continuidade das manifestações.
Apesar do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, ter manifestado interesse em reduzir a alíquota da Cide, a categoria manterá a agenda de protestos pelo país. É imprescindível uma política de isenção de impostos incidentes no óleo diesel e controle dos aumentos dos combustível.
Vale lembrar que a a incidência tributária é responsável por 27% do preço final do produto, sendo 1% Cide, 12% Pis/Cofins e 14% ICMS. Acobrança da Cide é de R$ 0,10 por litro de gasolina e de R$ 0,05 por litro de diesel.
Até um posicionamento efetivo do Governo, a entidade pede firmeza nos protestos de todas as regiões do país.
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5 comentários
grande porcaria que o governo esta fazendo,nada adianta,nao tem mais trouxa srs governantes
VOCÊS SÃO OS HERÓIS DO BRASIL, CONTE CONOSCO, SABEMOS QUE AUMENTANDO O PREÇO DO COMBUSTÍVEL TUDO AUMENTA, PARABÉNS CAMINHONEIRO HERÓIS DAS ESTRADAS.
Eu concordo plenamente com os caminhoneiros que estao lutando pelos direitos de ter um valor justo no combustivel pois se os motoristas de carro fizecem o mesmo teria mas força contra estes aumentos abusivos.
No meu modo de ver esta reduçao que o governo deu nao vai refrescar nada , o preço teria que voltar o mesmo que estava.
Para assim manter os valores de nossos produtos em geral , desta forma as empresas vao começar a demitir para economizar com gastos .
Se nosso Governo quer aumentar arrecadaçao comece por Brasilia onde tem muito cacique para pouco indio e ganhando muito para nao fazerem nada e o povo que tem que pagar o rombo .
Esse governo safado precisa ser colocado contra a parede! O que ele acha que nós somos ? Bestas?
#EuApoioAGreveDosCaminhoneiros
#GreveDosCaminhoneiros
E agora, d onde eles vão retirar o restante para o auxílio paletó, q isso não é nem a metade 1%…