Falta de caminhoneiros cresceu 44% na Europa em 2022

O último levantamento realizado pela Organização Mundial do Transporte (IRU), mostra que a escassez de motoristas profissionais no continente europeu vem se agravando. De acordo com a entidade, a falta de motoristas profissionais cresceu 44% entre janeiro e setembro.

“A escassez de motoristas está em toda parte, sem fim à vista, pois a demanda por transporte rodoviário está aumentando. Além disso, a profissão de motorista de caminhão tem uma população envelhecida”, destacou a IRU, em comunicado publicado em seu site.

Todos os anos, o número de caminhoneiros que se aposentam ou largam a profissão por outros motivos é muito maior do que o número de caminhoneiros que ingressam no setor.

Para os próximos anos, a situação é alarmante. A IRU diz que a escassez de motoristas deve aumentar significativamente nos próximos anos, representando uma grave ameaça à estabilidade e continuidade da mobilidade e das cadeias de suprimentos.

A organização também afirma que algumas mudanças simples poderiam fazer muita diferença, como a redução da idade mínima para obtenção da carteira de motorista profissional, dos atuais 21 anos para 18 anos, além da redução de custos para obtenção do documento, que são considerados altos.

Por fim, a IRU disse que os governos deveriam incentivar as empresas à investirem mais em locais de parada e descanso, além de serem realizados mais investimentos públicos em rodovias e em infraestrutura, garantindo melhores condições de trabalho para os motoristas.

Rafael Brusque - Blog do Caminhoneiro

Nascido e criado na margem de uma importante rodovia paranaense, apaixonado por caminhões e por tudo movido a diesel.

One thought on “Falta de caminhoneiros cresceu 44% na Europa em 2022

  • 08/11/2022 em 07:25
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    O principal é a remuneração baixa frente as responsabilidades delegadas ao profissional do volante, sem contar no tratamento dispensados a nós motoristas somos taxados como todo tipo de palavras de baixo calão. Esse é o cenário prós próximos anos a escassez só tende a aumentar. E a tendência é ter um déficit significativo.

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