Volvo comemora resultados de 2022 e espera mercado reduzido em 2023

As vendas de caminhões Volvo cresceram significativamente no ano passado, fazendo o Brasil se tornar o segundo maior mercado para a marca, atrás apenas dos Estados Unidos.

No total, a Volvo entregou 24.093 caminhões (crescimento de 10%), sendo 18.747 veículos somente na classe dos pesados.

“Ficamos com 29% de market share, quase um terço do mercado de pesados. É uma marca histórica”, declara Alcides Cavalcanti, diretor executivo de caminhões da Volvo do Brasil.

O caminhão mais vendido do país também é Volvo. O FH 540 registrou 8.317 unidades emplacadas em 2022. Essa é a décima vez que o pesado lidera o ranking de vendas em seu segmento, e a quinta vez consecutiva que é o caminhão mais vendido do Brasil.

Nos semipesados, o Volvo VM 270 também se destacou, sendo o caminhão mais vendidos na categoria, com 4.732 unidades registradas.

“2022 foi mais um período de grandes conquistas. Nossos produtos e serviços têm excelente reputação no mercado, pois contribuem para dar mais eficiência nas operações de transporte. Isso tudo se traduziu em negócios robustos”, declara Wilson Lirmann, presidente do Grupo Volvo América Latina.

Na América Latina outros mercados de destaque foram o Peru, com 1.902 entregas (crescimento de 17%) e Chile, com 1.687 entregas (crescimento de 25%). Ao todo, a Volvo entregou mais de 31 mil caminhões nos diversos países do continente, sendo 28.627 licenciados. O Brasil representou 84% desse volume.

Apesar dos resultados recordes em 2022, a montadora vê 2023 com certo pessimismo. Nos segmentos que atua, acima das 16 toneladas, a empresa espera uma redução de quase 25% no total de caminhões vendidos no país.

Considerando todas as marcas de caminhões no país, foram vendidos 124,5 mil caminhões com PBT superior às 3,5 toneladas, sendo 98 mil com PBT superior às 16 toneladas.

Para a Volvo, o número de caminhões vendidos em 2023 nessa faixa de peso deverá ser de 75 mil unidades, uma redução de 24%.

“O acentuado aumento de custos decorrente da nova tecnologia Euro 6 e o impacto disso para o transportador é um dos fatores que farão diferença nas entregas desse ano. Além disso, pesam também as condições econômicas adversas, notadamente os juros altos”, afirma Wilson Lirmann, presidente do Grupo.

Rafael Brusque - Blog do Caminhoneiro

Nascido e criado na margem de uma importante rodovia paranaense, apaixonado por caminhões e por tudo movido a diesel.

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