Liebherr lança o novo caminhão de mineração T 274, com 528 toneladas de peso bruto
Quando se fala em caminhões de mineração, o que vem em mente são veículos gigantes, com pneus enormes e capacidade de transportar uma montanha de minérios em cada viagem. E é bem isso que o Liebherr T 274 é. Um caminhão gigante, com capacidade de carga de 305 toneladas, e potência de 3.650 cavalos.
O anúncio do novo caminhão foi feito na semana passada, nos Estados Unidos. O T 274 segue o mesmo design padrão do T 284, que favorece o veículo com um preço mais baixo para aquisição e também garante maior flexibilidade de manutenção.
O gigante é equipado com o motor MTU 20V4000 C22, de 3.650 cavalos de potência, e pode atingir, mesmo com peso máximo, de 528 toneladas, a velocidade de 53 km/h.
Os pneus são nas medidas 53/80 R63, e garantem maior velocidade e mais capacidade de transporte por viagem. A frenagem do gigante atinge potência total de 6.035 cavalos.
A suspensão é do tipo Duplo A, que garante que os pneus gigantes permaneçam em contato com o solo, independente do movimento da suspensão, reduzindo o desgaste de componentes.
O motor diesel funciona como um gerador, que acionam motores elétricos nos eixos. Graças a isso, o caminhão tem uma grande eficiência em aclives, sem a necessidade de trocas de marchas.
Apesar da cabine não ser grande em comparação com o caminhão, oferece conforto e segurança para o operador e mais uma pessoa, com ótima visibilidade e resistência a acidentes, tombamentos e queda de objetos.
A Liebherr também oferece adaptação para o caminhão poder trabalhar em locais de altitude elevada, até os 5.000 metros acima do nível do mar, com temperaturas de até -40ºC.
Esses caminhões também podem receber um pantógrafo, para coletarem eletricidade da rede elétrica aérea, visando operação em minas com emissão zero de poluentes. Esse sistema também garante mais eficiência em aclives acentuados. Pelo menos 38 caminhões de mineração da Liebherr, do modelo T 284, já operam com o sistema de coleta de eletricidade da rede aérea, em duas minas diferentes.
Rafael Brusque – Blog do Caminhoneiro