Mercedes-Benz apresenta oficialmente a edição especial de despedida do Atron 1635
Com apenas 12 unidades, o Atron 1635 se despede oficialmente. A produção foi encerrada em junho, mas a montadora pegou as últimas unidades e preparou uma Edição Especial do modelo, que está sendo vendida pelo Showroom Virtual Star Online. O 1635 era o último modelo bicudo ainda em produção no Brasil, e a parada na produção foi antecipada por Roberto Leoncini, vice-presidente de vendas e marketing caminhões e ônibus da Mercedes-Benz do Brasil, ao Blog do Caminhoneiro, durante a Fenatran de 2019.
“O Atron 1635 é o último caminhão bicudo da estrela de três pontas que produzimos e o último representante de uma geração de modelos que ajudaram a construir e consolidar a presença da marca no País. Conclui-se assim uma trajetória brilhante de uma família de veículos amplamente admirados no transporte de cargas pelas estradas, cidades e campos, identificados como ‘pau para toda obra’ e como um grande parceiro de trabalho de frotistas, autônomos e motoristas”, diz Ari de Carvalho, diretor de Vendas e Marketing Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil.
“Com a Edição Especial, oferecemos uma lenda pelo preço de um caminhão”, completou.
A Edição Especial tem doze unidades, todas numeradas de 01 a 12, e serão entregues junto a um certificado aos proprietários. O caminhão recebe adesivos especiais na cabine, com a hashtag #OCAMINHÃOQUEFEZHISTÓRIA, e conta também com rodas de alumínio, climatizador, geladeira e rádio com entrada USB.
O motor é o consagrado OM 457 LA, de 345 cavalos de potência, com torque de 1.450 Nm, com transmissão manual ZF 16S-1650, e o robusto eixo traseiro HL7, com redução nos cubos. A suspensão é metálica e a capacidade máxima de tração é de 50 toneladas. O modelo conta ainda com o Top Brake.
De acordo com o site de despedida do modelo, o preço é de R$ 340 mil, valor que é válido como referência para o Estado de São Paulo. Para outras localizações, os valores poderão ser reajustados.
O Atron 1635 deixa um legado de 31 anos da série HPN, que ofereceram alta robustez, preço competitivo, baixos custos de manutenção e um valor de revenda muito bom. Apesar do apego do caminhoneiro brasileiro aos modelos bicudos, eles foram perdendo espaço com o passar do tempo.
“Com o passar do tempo, esse tipo de veículo foi perdendo espaço no mercado brasileiro, sendo substituído pelos modelos com cabina avançada, o cara chata, até que chegou o momento de dizer adeus. Com os bicudos da nossa marca, ajudamos muitas empresas, frotistas e autônomos a iniciarem seus negócios de transporte e a crescerem no mercado, consolidando suas marcas e a qualidade dos seus serviços. Isso nos orgulha muito, daí a iniciativa de lançar uma Série Especial do Atron 1635 para uma despedida em grande estilo”, afirma Ari de Carvalho.
Rafael Brusque – Blog do Caminhoneiro
As empresas deixam as traças o veiculo e depois fala que saiu de linha por número baixo de venda… É logico que vai perder mercado, o exterior é datado, o interior tem mais de 10 anos, falta itens. Compara essa tralha velha com um Scania novo, Volvo ou outro caminhão.
A Renault Master por exemplo hoje é líder no segmento, mesmo tendo uma nova geração e já homologada no Brasil, mas até agora não tem disponível para venda, deixa as vendas caírem, a concorrência passar…
Tem ar condicionado não ??